Transferência de tecnologia é tema de debate em Curitiba 25/05/2010 - 19:23
Pesquisadores e técnicos atuantes em núcleos de gestão tecnológica e em empresas de base tecnológica participaram nesta terça-feira (25), na sede da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), do Workshop de Colaboração em Pesquisa Universidade/Indústria.
Durante o evento, que foi realizado pela Agência Paranaense de Propriedade Industrial (APPI), unidade vinculada ao Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), os participantes acompanharam uma apresentação sobre a experiência da Universidade Livre de Bruxelas quanto à transferência de tecnologia e à propriedade intelectual.
A apresentação, que foi realizada pela assessora jurídica da Universidade Livre de Bruxelas (ULB), Julie Dumont, contou com exemplos de projetos desenvolvidos pelo escritório de transferência tecnológica universitário da ULB.
“O escritório foi criado para dar apoio ao desenvolvimento tecnológico; em suas ações, não visa obter lucro, mas sim favorecer o lançamento no mercado de produtos que possam auxiliar a comunidade. Os trabalhos desenvolvidos dão suporte a projetos de pesquisa com financiamento público e privado”, afirmou Julie.
Ainda durante a apresentação, ela discorreu sobre quem são os proprietários das invenções universitárias na Bélgica e na Europa, as parcerias privadas e públicas da região, os colaboradores da ULB e as dificuldades para conseguir uma transferência tecnológica em universidades. De acordo com a assessora, para que esse objetivo seja atendido é necessário que os profissionais tenham habilidades complementares, que englobam várias especializações e conhecimentos, experiência no campo a que se refere o trabalho, entre outras capacitações. “Para que uma empresa possa atingir o grau de transferência tecnológica desejada, é necessário a busca por uma colaboração cooperativa que vise a objetivos comuns”, completou.
Depois da apresentação de Julie, os participantes puderam fazer perguntas sobre as ações do escritório universitário de Bruxelas e ainda acompanharam debates com os núcleos interdisciplinares de estudos (NITs).