Tecpar vai iniciar demarcação do terreno para construção da nova unidade de Maringá 26/05/2014 - 17:10



A demarcação do terreno onde será instalado o novo laboratório do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), no Tecnoparque, em Maringá, deverá ser iniciada nos próximos dias. Foi o que ficou decidido após reunião entre Júlio Felix, diretor-presidente do instituto, o prefeito Roberto Pupin e o secretário de Desenvolvimento Econômico de Maringá, Valter Viana.

Felix esteve acompanhado do químico Nilson Marcos Tazinafo, que atuará no projeto de instalação do laboratório para a produção do Bevacizumabe e a estrutura de envase. “Queremos acelerar o processo para a implantação da nova fábrica do Tecpar em Maringá”, disse diretor-presidente do Tecpar, lembrando que foi assinada no ano passado a documentação cedendo o terreno.

A área destinada à obra tem 108 mil metros quadrados e vai receber investimento de R$ 100 milhões, com previsão de início das obras ainda neste semestre e conclusão em no máximo três anos. Com o funcionamento do laboratório, o Tecpar deve contratar entre 160 a 180 profissionais de nível superior, em várias áreas, para a nova unidade.

A unidade do Tecpar em Maringá já está em funcionamento há mais de 20 anos, voltada para a análise de fertilizantes e alimentos, em apoio ao agro-negócio. A partir da ampliação da área construída haverá um considerável aumento no escopo de serviços a serem prestados.

A expansão da área destinada ao Tecpar em Maringá permitirá a instalação desse novo laboratório, especificamente para a produção do medicamento biológico Bevacizumabe, produto de última geração para o combate ao câncer e a degeneração macular (perda de visão) relativa à idade. O laboratório será implantado em parceria com a empresa russa Biocad Brazil e vai fornecer toda sua futura produção para o Ministério da Saúde, com prazo de início de fornecimento em 2016.

A parceria público-privada entre o Tecpar e a Biocad para a produção local do bevacizumabe – princípio ativo cuja marca comercial era patenteada pelo laboratório suíço Roche – deverá render sensível economia aos cofres públicos, uma vez que o Ministério da Saúde importa a totalidade do produto para distribuição pelo do Sistema Único de Saúde (SUS).