Teve início hoje (06), no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), um seminário interno para esclarecimento de dúvidas sobre o uso da nova tecnologia por cultivo celular da vacina antirrábica canina de uso veterinário.

O encontro foi aberto para todos os funcionários e colaboradores do Tecpar para que pudessem entender como será o procedimento da nova tecnologia. Estiveram presentes o diretor-presidente do Tecpar, Aldair Rizzi, o diretor administrativo, Sebastião Bordin da Silva, o diretor de produção, Renato Rau, a assessora técnica Aurora Luzia Pedroso, e o gerente do Setor de Vacina Antirrábica Canina, Fernando Luiz Grzybowski.

A vacina antes era elaborada por meio da tecnologia Fuenzalida, na qual se utilizava o cerébro de camundongos para inocular o vírus. Agora é empregado o método de cultivo celular da linhagem BHK (baby hamster kidney), que utiliza biorreatores com um sistema de perfusão contínua, o que permite atingir alta densidade celular. Para a implantação dessa tecnologia foram investidos 14 milhões de reais para garantir mais qualidade aos produtos elaborados. A produção da vacina será destinada a atender à demanda do Ministério da Saúde, correspondendo a 30,5 milhões de doses.

Aldair Rizzi falou sobre a importância da vacina para o Tecpar e o Paraná: "A vacina corresponde a 70% das atividades do Tecpar. Enfrentamos problemas e desafios. Nos últimos anos nossos esforços foram canalizados para a mudança da antirrábica e em 2010 vamos produzir com eficiência, garantindo sempre a qualidade para o Ministério da Saúde".

O seminário foi dividido em duas fases: a primeira teve por objetivo esclarecer o processo e a segunda, que acontecerá amanhã (07), será especificamente técnica.