Tecpar no II Seminário Sul-brasileiro de Inovação e Transferência Tecnológica 22/05/2013 - 14:00

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) teve participação significativa no II Seminário Sul-brasileiro de Inovação e Transferência Tecnológica, organizado pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó. No último dia do evento, quando houve uma mesa redonda com a temática “Propriedade intelectual: aspectos jurídicos da relação universidade e empresa”, falaram para aproximadamente 120 participantes o especialista Marcus Julius Zanon, da Agência Tecpar de Inovação, e a assessora jurídica do Núcleo de Inovação e Propriedade Intelectual (Nipi) e do Parque de Inovação Tecnológica da Região de Joinville (Inovaparq), Patrícia de Oliveira Areas. A mediação foi de Fábia Aigner, do Núcleo de Inovação e Transferência Tecnológica (Nitt), da Unochapecó.

O debate apresentou um pouco do cenário de Santa Catarina e do Paraná sobre a relação e a parceria entre universidades e empresas. Também demonstrou as questões jurídicas dos contratos de transferência de tecnologia envolvendo os dois segmentos. “Esses contratos são fundamentais quando a gente fala em universidade, em empresa e inovação, porque a inovação somente acontece a partir da empresa; você só vai conseguir inovar, só vai conseguir gerar produtos inovadores a partir do momento que este produto está no mercado”, explicou Patrícia Areas.

Marcus Julius Zanon focou sua fala em experiência do Tecpar e o papel que desempenha na economia e desenvolvimento no Estado. Também apresentou o Parque Tecnológico Virtual do Paraná – PTVPR, através do qual o Tecpar atrai micro e pequenas empresas de base tecnológica que tenham inovação em seus produtos e processos. “E nisso ocorre uma descentralização, saindo um pouco da capital para o interior do Estado, onde existem índices de desenvolvimento humano baixos, alavancando assim a economia”, enfatizou Zanon.

A colaboradora do Nitt da Unochapecó, Fábia Aigner, ressaltou a importância dessa relação entre as universidades e as empresas. “É importante assegurar o interesse de ambas as partes. A empresa tem interesse na parceria com a universidade para o desenvolvimento cientifico e tecnológico e a universidade tem interesse na disseminação do conhecimento. Mas essa parceria tem de ser produtiva para as duas partes e para isso é necessário acompanhamento jurídico e esse processo precisa de suporte em projetos, para ser possível organizá-lo e conseguir executar”, salientou Fábia.