Está nascendo uma parceria entre o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a AMGEN Brasil (Laboratório Químico e Farmacêutico Bergamo). Foi o que se consolidou em reunião realizada na sede do instituto, com a assinatura de um documento para a exploração de possíveis interesses comuns na produção de medicamentos biológicos.

“A meta é buscar parcerias complementares, indentificar onde tem sinergias de trabalho e que possam trazer o projeto final com a participação de ambas as partes. Trata-se de um projeto interessante, que, se der certo, vai trazer ganho para todo o sistema de saúde” – comentou Guilherme Pasetto Leser, diretor de assuntos governamentais da AMGEN.

O projeto em estudo – protegido por um contrato de confidencialidade firmado pelas partes – pretende utilizar canais de produção locais, com o objetivo de otimizar produto que está sendo importado. Serão quatro parceiros no total e sua viabilização ainda depende de estudos e análises complementares de várias partes. “A ideia é mostrar como empresas de ponta podem trabalhar juntas, indicando sistemas alternativos para a saúde” – completou Leser.

A AMGEN

A AMGEN é uma empresa que investiga, desenvolve, produz e comercializa medicamentos de uso humano com base nos avanços da biologia celular e molecular.
Fundada em 1980, em Thousand Oaks, Califórnia, por um grupo de cientistas, a AMGEN (Apllied Molecular Genetics) foi uma das primeiras companhias dedicadas à biotecnologia para fins farmacêuticos, mantendo-se como companhia líder mundial em biotecnologia.
No Brasil a companhia atua desde 2009, essencialmente nas áreas de Oncologia e Insuficiência Renal Crônica. Em 2011 a AMGEN reforçou suas operações no país, com a aquisição do Laboratório Bergamo. Juntas, essas operações têm fornecido a Amgen uma presença significativa na região e um acesso imediato e direto a um dos mercados farmacêuticos que mais crescem no mundo.

“Pode ser uma parceria bem sucedida, mas estamos ainda na fase inicial de estudos. O Tecpar tem muito interesse na ampliação de seu escopo nessa área de produção e por isso estamos empenhados em desenvolver esse projeto e verificar sua viabilidade” – enfatizou Júlio C. Felix, diretor-presidente do Tecpar, que constituiu um grupo de trabalho no instituto para estudar essa possibilidade de abertura de um novo campo de produção.