O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) comemora nesta quinta-feira (06) 73 anos de sua fundação, com uma história de sucesso e importância crescentes no cenário paranaense e nacional em áreas estratégicas de pesquisa, inovação, soluções tecnológicas, produção bioindustrial e educação.

“Foi um ano de muito destaque para o instituto, pelo expressivo crescimento do processo produtivo, com desenvolvimento significativo nas áreas de produção e de soluções. A marca Tecpar teve uma exposição muito positiva, o que nos motiva ainda mais a comemorar esta data”, comentou o diretor-presidente do instituto, Júlio C. Felix.

Neste aniversário, o Tecpar comemora, por exemplo, o início de produção de sua própria vacina antirrábica com a nova tecnologia de cultivo celular – a Rhabdocel. Serão 10 milhões de doses a serem enviadas neste ano ao Ministério da Saúde para campanhas nacionais de imunização, podendo chegar a 20 milhões de doses com uma parceria com a empresa Ourofino, atualmente em estudo.

Criado em junho de 1940 para suprir uma demanda potencial de pesquisa, em função da expansão agrícola e pecuária do Estado, o pequeno Laboratório de Análises e Pesquisas ampliou rapidamente sua atuação, transformando-se em Instituto de Biologia Agrícola e Animal (fevereiro de 1941), Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas (dezembro de 1942) e, finalmente, Tecpar (dezembro de 1978).

PROGRAMAS DE GOVERNO – O Tecpar participa ativamente de programas estratégicos do Governo do Estado. A Universidade Virtual do Paraná (UVPR), criada pelo governador Beto Richa, terá secretaria executiva do instituto, que vai garantir apoio tecnológico e logístico para a produção, transmissão e desenvolvimento de cursos, programas e material didático. O programa organiza a oferta de educação a distância com a participação das sete universidades públicas estaduais e do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

Também está envolvido no programa Smart Energy Paraná, que pretende estimular a introdução de novas tecnologias em redes inteligentes e produção de energia renovável no Estado.

O instituto é o responsável, ainda, pela implantação do Parque Tecnológico Virtual do Paraná, criado neste ano pelo governo estadual. O PTV vai reunir empresas, universidades estaduais e setores do governo com o objetivo de promover o desenvolvimento tecnológico e de inovação em todas as regiões do Estado.

ATUAÇÃO HISTÓRICA – Já em seus primeiros anos de atuação, o instituto teve papel relevante no combate à peste suína e broca do café. Contribuiu para o estudo do carvão mineral paranaense e para o levantamento e elaboração do mapa geológico e fitogeográfico do Estado. Também participou de estudos analíticos de calcários e outros minérios, que deram origem ao Mineropar.

Ao longo dos anos, destacam-se as contribuições para o desenvolvimento do processo de exploração do xisto pirobetuminoso de São Mateus do Sul e da produção de vacinas e quimioterápicos para uso animal. De sua atuação na fiscalização de pesos e medidas nasceu o Instituto de Pesos e medidas do Paraná (Ipem). Teve influência na criação de empresas e novos cursos na Universidade Federal do Paraná.

Em 1991, com a assinatura de um acordo com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), incorporou as áreas de eletro-eletrônica e metal-mecânica em suas atividades. A cooperação serviu de apoio, principalmente, à indústria automobilística que estava se instalando no Estado.

Hoje o instituto conta com a atuação de 428 funcionários e 269 colaboradores entre terceirizados, bolsistas e estagiários. A empresa pública, vinculada à Secretaria de Estado de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, tem sede na CIC e a unidade do bairro Juvevê, na capital; e as unidades de Araucária, Jacarezinho e Maringá.