Patenteamento no Brasil cresce com o auxílio de universidades 04/08/2011 - 18:04

    O Instituto Nacional da Propriedade Nacional (INPI) divulgou estudo que mostra que as universidades, instituições públicas e empresas estatais foram as principais responsáveis pelo avanço dos pedidos de patentes no país entre os anos de 2004 a 2008. A informação é relatada na pesquisa “Principais titulares de pedidos de patente no Brasil, com prioridade brasileira, ″ realizada pelas pesquisadoras Cristina D’Urso de Souza Mendes, Luci Mary Gonzalez Gullo e Rafaela Di Sabato Guerrante, todas do INPI.



    O estudo produziu um ranking das instituições mais inovadoras do país, dando sequência ao levantamento anterior, de 1999 a 2003. O trabalho realizado pelo instituto ganhou destaque na edição desta semana da Revista Época.

    Ao comparar as duas listas, observa-se que o total de pedidos dos dez primeiros colocados passou de 1.116 para 1.787, ou seja, variação de 60%. Entre os dois estudos, também se observa que o número de universidades, instituições públicas e empresas estatais subiu de quatro para oito, entre os dez primeiros.

    De acordo com o gerente da Agência Paranaense de Propriedade Industrial (APPI/Tecpar), Marcus Julius Zanon, o estudo demonstra que o trabalho realizado pela APPI em parceria com as Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) do Paraná, apresenta resultados expressivos. “Os pedidos de patentes que tínhamos registrados nas instituições em 2004, por exemplo, aumentou muito e a tendência é que continue crescendo”, explicou.

    Além disso, ele ressalta que todos os cursos de capacitação, realizados no Estado, foram resultado de um Acordo de Cooperação Técnica celebrado entre a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e o INPI. O trabalho desenvolvido pela agência abrange ações de capacitação e disseminação da cultura da Propriedade Intelectual e a coordenação da Rede Paranaense de Gestão, criada em 2002 com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Fonte: Seti