Londrina e Maringá debatem o Parque Tecnológico Virtual 15/03/2013 - 17:57

Mais duas etapas foram cumpridas para o processo de instalação do Parque Tecnológico Virtual do Paraná. Depois do workshop inicial, realizado na última segunda-feira, em Cascavel, agora Londrina e Maringá também se incorporaram ao projeto, com a apresentação de seus propósitos em ações ocorridas nas dependências da Universidade Estadual de Londrina e da Universidade Estadual de Maringá, quinta e sexta-feiras, respectivamente. Nos próximos dias, até o início de abril, o mesmo workshop será promovido nos polos de desenvolvimento tecnológico das demais universidades estaduais públicas do Paraná, além de Curitiba.

Os debates com os setores diretamente envolvidos na ação (academia, centros de desenvolvimento tecnológico e empresas) foram dirigidos pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, e pelo presidente do Instituto Tecnológico do Paraná (Tecpar), Júlio C. Felix. 

“Para nossa satisfação houve mobilização intensa nas regiões de Londrina e Maringá para esses dois dias. Além de representantes da academia e do empresariado, também do ponto de vista político, com a presença de prefeitos de diversos municípios, deputados e vereadores. É uma área importante, para os representantes do poder público dentro de cada município poderem encaminhar a criação da lei de inovação que apoia a estrutura do Parque Tecnológico Virtual” – comentou Felix.

O Parque Tecnológico Virtual é um modelo de plataforma na qual os agentes interagem em um ambiente comum de gestão e inteligência competitiva. Podem participar instituições de pesquisa, parques, universidades, centros de promoção de empreendedorismo, incubadoras de qualquer município do Paraná. O parque pretende atrair e trabalhar no desenvolvimento e na fixação de empresas de base tecnológica, também de todo território paranaense.

As empresas que aderirem à plataforma se beneficiam do uso de serviços tecnológicos credenciados e são acompanhadas de perto por um parque tecnológico, uma incubadora ou um núcleo de inovação, denominadas instituições âncora.

“Um dos motivos dessa interação com os representantes das diversas regiões do Paraná é justamente provocar o envolvimento da sociedade da região na compreensão de que se trata de uma coisa deles, um conceito de como vai ser todo o trabalho” – explica Júlio Felix.

O Parque Tecnológico Virtual terá comitê gestor central, compreendendo empresas mais academia e governo e em cada uma dessas regiões haverá um comitê gestor regional, também envolvendo esses três segmentos.

Os demais workshops serão realizados em Guarapuava, no dia 21; em Jacarezinho, no dia 22; em Ponta Grossa, no dia 27; e em Curitiba, no dia 2 de abril.