Guarapuava se integra ao Parque Tecnológico Virtual do Paraná 22/03/2013 - 14:12


Desde o último dia 11 de março, a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) estão realizando uma série de eventos regionais para implantação do Parque Tecnológico Virtual do Paraná. O intuito é que sejam criados polos de desenvolvimento nas sete universidades públicas estaduais, responsáveis por coordenar o parque em suas regiões.

O workshop de implantação em Guarapuava aconteceu nessa quinta-feira (21), no Auditório do PDE, localizado no Campus Cedeteg da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), e o polo de atendimento será a Agência de Inovação Tecnológica da Unicentro (Novatec), que é coordenada pelo professor Paulo Rogério Pinto Rodrigues. O Parque Tecnológico Virtual visa a busca e fortalecimento de parcerias com entidades públicas e privadas, oportunizando atividades de ensino e pesquisa de base tecnológica e contribuindo para o desenvolvimento econômico e social da região.

“Os investimentos em ciência, tecnologia e inovação têm que atender o desenvolvimento estratégico do Paraná. E isso passa pela tríplice hélice do motor do desenvolvimento”, afirmou o secretário Alípio Leal, explicando, em seguida, que as três pás dessa hélice figurativa são a academia (produtora de conhecimento), o setor produtivo (que coloca os produtos no mercado) e o poder público (que deve aperfeiçoar e favorecer as condições desse desenvolvimento).

Na sequência, Júlio C. Felix, diretor-presidente do Tecpar, explicou que o Parque Tecnológico Virtual é um modelo de plataforma na qual os agentes interagem em um ambiente comum de gestão e inteligência competitiva, ou seja, por meio de uma rede que está distribuída pelo Paraná. O projeto tem a intenção de abranger todos os municípios do estado, para que qualquer cidade possa atrair, desenvolver e fixar empresas de bases tecnológicas. Felix destacou que o objetivo é que se possa fazer o monitoramento, o controle e a avaliação das atividades dos participantes, visando o apoio e o desenvolvimento deles.

As empresas que aderirem vão se beneficiar com o uso de serviços tecnológicos credenciados e serão acompanhadas por um parque tecnológico, uma incubadora ou um núcleo de inovação. “Além disso, a Lei de Inovação estabelece que o governo pode participar como investidor para o desenvolvimento de empresas de inovação”, lembrou Felix, destacando a importância do governo para o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação.