Foram entregues, na última quinta-feira (23), a produtores rurais de Palmeira certificados de sistemas orgânicos de produção vegetal. Os cinco produtores certificados estão entre os primeiros do Brasil a receber o documento do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica (SisOrg), programa do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa).

    O evento, que foi realizado na sede do Sindicato Rural de Palmeira, contou com a presença do presidente do sindicato, Vilmar Sergiki, do diretor-presidente do Tecpar, Luiz Fernando de Oliveira Ribas, da gerente da Divisão de Certificação do Instituto, Tânia Maria Mello de Carvalho, do gerente de certificação de produtos, Fábio Corrales Martins, do supervisor do Programa de Certificação de Orgânicos, Danilo Grapiuna, da chefe da Divisão de Extensão da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Joseli de Almeida Carvalho, do coordenador do projeto pela UEPG, Carlos Hugo Rocha, do professor da universidade Pedro Henrique Weirich Neto, entre outras pessoas atuantes no projeto.

    De acordo com o diretor-presidente do Tecpar, a entrega dos certificados representa a consolidação do trabalho realizado pela Divisão de Certificação do Instituto, que recebeu no início do mês a primeira credencial do país para atuar na certificação de sistemas orgânicos de produção no âmbito do SisOrg.

    “Hoje presenciamos a consolidação de um trabalho que proporcionará aos agricultores a oportunidade de agregar valor aos produtos que são vendidos. Vendo a satisfação desses trabalhadores rurais, que sempre nos falam da importância de ter a propriedade certificada, tenho certeza de que devemos multiplicar nossas ações para que a cada dia mais produtores sejam beneficiados pela certificação de seus produtos”, destaca Ribas.

    Para o presidente do Sindicato Rural de Palmeira, Vilmar Sergiki, o programa de certificação proporcionou uma mudança de atitude dos produtores rurais, que agora se veem preocupados com a qualidade dos produtos que chegam à mesa da população e, por isso, passaram a se dedicar à produção de orgânicos. “O mais importante é mudar a consciência do produtor e do consumidor e valorizar o alimento mais saudável”, finaliza Sergiki .